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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE - "POSTPOLIO SYNDROME": PARTE II

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS:

1) História prévia de Poliomielite com evidência de perda de neurônio motor, confirmado por paralisia aguda, fraqueza residual e atrofia muscular com sinais de desnervação na Eletromiografia;
2) Período de recuperação parcial seguida de função neurológica estável, geralmente acima de 15 anos:
3) Quadro novo de fraqueza progressiva, fadiga muscular com ou sem fadiga generalizada, atrofia muscular, dor muscular ou articular;
4) Síntomas persistem por mais de um ano;
5) Exclusão de outros problemas clínicos, neurológicos ou ortopédicos que possam justificar os sintomas.

A dor é um sintoma frequente e o diagnóstico de Síndrome Pós-Poliomielite é de exclusão, sendo necessário uma avaliação ampla.
Os achados típicos na Eletroneuromiografia incluem envolvimento do neurônio motor inferior, achados neurogênicos na eletromiografia, estudo sensitivo normal, velocidade de condução motora co amplitude reduzida dos potenciais.

SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE - "POSTPOLIO SYNDROME" - PARTE I

Síndrome Pós-Poliomielite é caracterizada por quadro de nova fraqueza e/ou fadiga muscular que ocorre muitos anos após o acometimento  inicial da Poliomielite.

A Poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda causada por um vírus chamado Poliovírus, ocorrendo com frequência em crianças menores de quatro anos, podendo raramente ocorrer em adultos. A maioria das infecções se manifestam com poucos sintomas não específicos (febre, dor de garganta, náuseas, dor abdominal, diarréia). Em cerca de 1% dos pacientes se manifesta com a forma paralítica podendo causar sequelas permanentes, de forma assimétrica, com atrofia muscular em consequência do acometimento de corpos de neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinhal.
É estimado que entre 15 a 80% dos pacientes desenvolvem Síndrome Pós-Poliomielite.